maio 15, 2010

Mocinhas...

William Bouguereau



Oh! inexoráveis mocinhas
Um tanto certinhas 
Um tanto banais 

Ninguém sabe das tramas
Das garotinhas 
Um tanto santinhas 
Um tanto bobinhas
Mas espertinhas demais 

E das ideias se sabe apenas
Das tramas pequenas (ou colossais?)
Dos sonhos do mar
Dos sonhos das noites

Das mil e uma noites
De Penélope ou Capitu
Da ideal à moça
dos olhares infindos...


Ah... Ninguém sabe da tramas!...
Se das moças, fazem siganas...
Sacanas, mundanas...
São coisas demais

Não sou capaz de desfazê-las
Oh antíteses antigas
Das moças de símbolos 
De danças e novelos 
(Ah! São menininhas demais!)



William Waterhouse

11 comentários:

  1. Excelente!
    E no marcador você classifica como 'coisinha...'.
    Você é grande, moça.

    Li, reli e fiquei com vontade de levar comigo este teu poema, Bezerra.

    Abraços e bom final de semana

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  2. Danadinhas... belíssimo! Musical, cândido, singelo e belo! ;)

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  3. Mai, muito obrigada.

    Fiz hoje de manhã...

    Leve-o, é um prazer estar contigo um poema meu.



    Beijos,
    Ry.

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  4. Francisco, muito obrigada pela visita.



    ;)


    Beijos,
    Ry.

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  5. Só é uma pena que existam poucas "mocinhas" hoje.

    Sinto falta das antigas '-'

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  6. Eu sinto muito, k...

    Mas há mocinhas de muitos tipos espalhadas no mundo.

    Beijos,
    Ry.

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  7. Você jura que só tem 15 anos? rs

    Maravilha de espaço o seu!

    Um abraço!

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  8. Onde estás?
    Sinto falta de teus poemas.

    abraços e boa semana!

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  9. Oi, estavas sumidas, mas venho aqui e me deparo com um maravilhoso poema. Parabéns!

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  10. Fouad Talal, tenho quinze aninhos!!!! rsrsrs
    Muito obrigada... É que desde criança minha praia é versobrincar!

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  11. Ry,



    Que dure, então, um pouco mais essa condição-de-moçoilas. E que não sejam atropeladas pelos fatos.




    Um beijo.

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"Tudo vale a pena se a alma não é pequena." Fernando Pessoa