Eu estava fazendo uma pesquisa para a aula de Literatura... Além de criar minha canção do exílio tive que achar outras, eu adorei essa de Jô. Para entender é necessário saber do contexto político da época.
Para quem se esqueceu, não presenciou:
Dinda é a mansão de Collor e dizem que lá havia até água mineral em um dos lagos, PC = Paulo César Fárias, para saber mais sobre ele: WIKIPÉDIA
CANÇÃO DO EXÍLIO ÀS AVESSAS
Minha Dinda tem cascatas
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem coqueiros
Da ilha de Marajó
As aves, aqui, gorjeiam
não fazem cocoricó.
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem coqueiros
Da ilha de Marajó
As aves, aqui, gorjeiam
não fazem cocoricó.
O meu céu tem mais estrelas
Minha várzea tem mais cores.
Este bosque reduzido
Deve ter custado horrores.
E depois de tanta planta,
Orquídea, fruta e cipó
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha várzea tem mais cores.
Este bosque reduzido
Deve ter custado horrores.
E depois de tanta planta,
Orquídea, fruta e cipó
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem piscina,
Heliporto e tem jardim
Feito pelas Brasil’s Garden
Não foram pagos por mim.
Em cismar sozinho à noite
Sem gravata e paletó
Olho aquelas cachoeiras
Onde canta o curió.
Heliporto e tem jardim
Feito pelas Brasil’s Garden
Não foram pagos por mim.
Em cismar sozinho à noite
Sem gravata e paletó
Olho aquelas cachoeiras
Onde canta o curió.
No meio daquelas plantas
Eu jamais me sinto só.
Não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Pois no meu jardim tem lago
Onde canta o curió
E as aves que lá gorjeiam
São tão pobres que dão dó.
Eu jamais me sinto só.
Não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Pois no meu jardim tem lago
Onde canta o curió
E as aves que lá gorjeiam
São tão pobres que dão dó.
Minha Dinda tem primores
de floresta tropical
Tudo ali foi transplantado
Nem parece natural
Olho a jabuticabeira
Dos tempos da minha avó.
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
de floresta tropical
Tudo ali foi transplantado
Nem parece natural
Olho a jabuticabeira
Dos tempos da minha avó.
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Até os lagos das carpas
São de água mineral.
Da janela do meu quarto
Redescubro o Pantanal
Também adoro as palmeiras
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
São de água mineral.
Da janela do meu quarto
Redescubro o Pantanal
Também adoro as palmeiras
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Finalmente, aqui na Dinda,
Sou tratado a pão-de-ló
Só faltava envolver tudo
Numa nuvem de ouro em pó.
E depois de ser cuidado
Pelo PC com xodó,
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Sou tratado a pão-de-ló
Só faltava envolver tudo
Numa nuvem de ouro em pó.
E depois de ser cuidado
Pelo PC com xodó,
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Também gosto de suas postagens, mas você 'muito preguiçosa. Eu até havia feito uma cobrança na postagem anterior. Leu? Quanto a esta "Canção do Exílio", li aqui tào logo você postou. Nossos e-mails não conseguem se entender nunca, não é? Não obtive respostas dos que enviei. Inté!
ResponderExcluirNão conhecia esta Canção do Exilio do Jô. (ou do Collor?). Põe avessas nisto... :) Como admiro o Jô.
ResponderExcluirBeijo!
Oi, Guimarães Bezerra, td. bem? Visitando aqui... estava a me perguntar: "você cursa Direito? Filosofia?" O título Maiêutica e alguns textos de cunho jurídico por cá me fizeram pensar... mas os 15 anos do perfil meio que desdisseram... :) Espiadinha rápida por cá... bjaum! ;)
ResponderExcluirAltino, sei da minha preguiça (rsrs), mas, muitas vezes é a falta de tempo.
ResponderExcluirEu adorei esta canção, Nydia. Muito obrigada pela visita.
Sim, são 15, com muito orgulho... Digamos que, talvez, uma futura estudante de Direito, Francisco. Muito obrigada pela visita.
Beijos³,
Ry.