agosto 22, 2009

Das coisas que SEI, SEI POUCAS

Tantas coisas sei e não sei... Diante das coisas que não sei, sei muitas, das coisas que sei, sei poucas.

Pois o mundo é tanto saber e tão pouco tempo temos para aprender, o básico, pelo menos. Muitos de nós nem aprendem os princípios primordiais, aqueles que deveriam mover o mundo, nada obstante somos guiados pela ignorância disfarçada de sapiência e queremos levar vantagem em tudo, no trabalho, na amizade, na vida... Do que vale vantagem... Se no fim, todos somos iguais, matéria gerada pela matéria e feita para nascer, viver e morrer... Somos todos diferentes, sim... Mas somos seres chamados humanos e somos ditos como semelhantes ao criador, deve ser só na aparência, pois sobre o que eu sei do criador, ele não parece nada conosco, apesar da Bíblia mostrá-lo um pouco severo às vezes, ele parece-me muito mais sábio do que nós, me parece desprendido de tudo que é vil e vão.
E nós? Somos todos seres indefesos mesmo assim aprendemos muito, fazemos muito, mas no fim não somos nada, nada demais perante a morte, nada demais perante a vida.
E esta busca? Acredito que tentamos preencher nossos espaços vazios com coisas fúteis, materiais, estas coisas suprem pequenas necessidades, por isso as queremos em maior quantidade. E continuamos assim semi-supridos, procurando sentidos os quais efêmeros de uma vida sem explicação.
Tentemos procurar nos sentimentos sentidos para o que chamamos de vida, ajudemos os outros, vamos completar-nos assim! Faremos de nossos dias, últimos e viveremos eternamente durante nossa passageira existência. Procuraremos na comiseração a vontade de viver e ser para os outros o que esperamos deles. Seremos então uma sociedade, um mundo que não vive de fantasias, porém de realidade. Viveremos, enfim de harmonia de coisas não materiais, mas espirituais, façamos da alegria do outros a nossas e sigamos felizes até o fim. Já que não sabemos o que nos espera.

2 comentários:

"Tudo vale a pena se a alma não é pequena." Fernando Pessoa