“Não pondero, sonho; não me sinto inspirado, deliro”.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Sou uma ilusão
Impressão – talvez – derradeira
Coisa primeira de sonhos infantis
Sou delírios; nunca fatos
Mas posso ser atos
De um ator gritante
Sou gigante
Bebo: deletério que corrompe
Aquilo que ainda chamam de alma
Aquilo que os gregos nomearam psiquê
Penitência atroz:
Não vivo,
Sonho o inalcançável
Sonho não sonhar diferente
Todos os dias
Lucas Betancourt
Perfeita descrição poética dos delirios e das mentes delirantes. A mente humana em poesia. Belíssimo delírio.
ResponderExcluirAbraços e boa semana.
Obrigada, Mai.
ResponderExcluirBoa semana para ti também.
Bezerra
ResponderExcluirQue bonito isso. Não conhecia. A mente, a alma, o coração. O que é real? O que é sonho?
Viver ainda é um insondável e fascinante mistério.
Beijo!