Conselhos aos visitantes
Quanto aos livros, gostaria de aconselhar para quem começa a se interessar pela leitura agora, para crianças e jovens principalmente, se esses se interessarem pela filosofia: O MUNDO DE SOFIA. A linguagem do livro parece-me bastante infantil, por isso o aconselho para pessoas jovens, ou mais velhas que não se incomodam com a linguagem propícia para infantes.
Para quem gosta de filmes e livros com cenário Europeu do século XVIII, aconselho o filme biográfico: AMOR E INOCÊNCIA, o filme relata a vida da jovem escritora Jane Austen a qual decidiu escrever histórias de amor com finais felizes... Quem assistir o filme vai notar o porquê de tal escolha.
Ela escreveu livros como: PERSUASÃO; ORGULHO E PRECONCEITO.
Para os alucinados por escritores que se descobrem quando pequenos e adoram confundir a realidade com o mundo das suas histórias eu aconselho: DESEJO E REPARAÇÃO. É um drama (você corre o risco de se deprimir), no entanto relata a história de uma pequena escritora que muda o destino de sua irmã mais velha e seu grande amor. A história foi baseada no romance de Ian Mcewan. Há um momento no filme (parece bobo) que eu gosto muito é uma cena a qual Briony – a escritora mirim – vai buscar um bilhete de Robbie, o bilhete era para a irmã dela, Ceci, essa cena não tem trilha sonora e o silêncio parece me prender ao filme, no fim a curiosa menina termina lendo o bilhete.
julho 12, 2009
julho 11, 2009
Minha interpretação de Índios de Renato Russo
JÁ PARARAM PARA PENSAR NA LETRA DE ÍNDIOS DE RENATO RUSSO?
Eu acredito que esta é uma das melhores composições de Renato, pois ao meu ver, ele retorna a Deus; Renato corta os pulsos antes de fazer a música, o muito interessante é que dá para comparar o que ele passou com o sofrimento de Jesus Cristo.
A música parece ser cercada de pedidos que ele faz a Deus.
__________________________________________
Índios
Renato Russo
Composição: RENATO RUSSO
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizerQuem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhosE vimos um mundo doente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.
Eu acredito que esta é uma das melhores composições de Renato, pois ao meu ver, ele retorna a Deus; Renato corta os pulsos antes de fazer a música, o muito interessante é que dá para comparar o que ele passou com o sofrimento de Jesus Cristo.
A música parece ser cercada de pedidos que ele faz a Deus.
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Índios
Renato Russo
Composição: RENATO RUSSO
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizerQuem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhosE vimos um mundo doente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.
Uma literatura que passa e depois fica
Eu tenho tanto medo de ninguém ler o que escrevo e depois de morrer descobrirem que o que eu escrevi é bom, pois imaginem só que tristeza... Eu sei que isso já aconteceu com muitos artistas.
Mas eu já pensei também se por acaso acharem que o que eu escrevo é bom e na verdade tudo possa ser ruim, ruim mesmo.
Penso também se não ocorrer nada disso se ninguém gostar do que eu escrevo e nunca alguém descobrir-me, pois tudo o que eu escrevi é ruim.
Há outras possibilidades, é claro, como a de por acaso eu nunca ser descoberta, mesmo sendo o que eu escrevi bom.
Há questão é: talvez eu tenha apenas de esperar e escrever, se isto for o que realmente quero.
Será que é realmente isto que quero: escrever? Um amigo meu me disse que se você escreve, principalmente se as pessoas têm acesso ao que você escreve é por que você que ser lida.
Pode ser que realmente eu queira ou na verdade isto tudo talvez seja apenas um brincadeira de menina.
Eu tenho tanto medo de ninguém ler o que escrevo e depois de morrer descobrirem que o que eu escrevi é bom, pois imaginem só que tristeza... Eu sei que isso já aconteceu com muitos artistas.
Mas eu já pensei também se por acaso acharem que o que eu escrevo é bom e na verdade tudo possa ser ruim, ruim mesmo.
Penso também se não ocorrer nada disso se ninguém gostar do que eu escrevo e nunca alguém descobrir-me, pois tudo o que eu escrevi é ruim.
Há outras possibilidades, é claro, como a de por acaso eu nunca ser descoberta, mesmo sendo o que eu escrevi bom.
Há questão é: talvez eu tenha apenas de esperar e escrever, se isto for o que realmente quero.
Será que é realmente isto que quero: escrever? Um amigo meu me disse que se você escreve, principalmente se as pessoas têm acesso ao que você escreve é por que você que ser lida.
Pode ser que realmente eu queira ou na verdade isto tudo talvez seja apenas um brincadeira de menina.
julho 08, 2009
Fernando Pessoa (os outros)
FERNANDO PESSOA > HETERÔNIMOS <
FERNANDO PESSOA TINHA VÁRIOS HETERÔNIMOS, PESSOAS QUE ELE ACREDITA NÃO SER ELE, POIS MUITAS VEZES ELAS PENSAVAM COISAS QUE ELE NÃO CONCORDAVA
"Criei em mim várias personalidades. Crio personalidades constantemente. Cada sonho meu é imediatamente, logo ao aparecer sonhado, encarnado numa outra pessoa, que passa a sonhá-lo, e eu não."
Alberto Caeiro (1889 - 1915):
Alberto Caeiro é considerado o mestre de todos os heterônimos de Fernando Pessoa. Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.
Ricardo Reis (1887 - 1935?):
Ricardo Reis nasceu no Porto. Educado em colégio de jesuítas, é médico e vive no Brasil desde 1919, pois expatriou-se espontaneamente por ser monárquico. É latinista por educação alheia, e um semi-helenista por educação própria.
Álvaro de Campos (1890 - 1935?):
Nasceu em Tavira, teve uma educação vulgar de Liceu; depois foi mandado para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval. Numas férias fez a viagem ao Oriente de onde resultou o Opiário.
ESTE É DE FERNANDO PESSOA (ELE PRÓPRIO)
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que soque não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
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Fernando Pessoa,
Heterônimos
Amor é prosa, sexo é poesia
Quem não dá assistência, abre concorrência.Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc. Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som. Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma "mulher moderna"? A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior: VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que: - Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade. - Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima. - Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem... - Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo. - Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você... - Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é???? Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres. - Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher. Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi. - Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir. - Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência". Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!Arnaldo Jabor
julho 05, 2009
Tô me lixando para a opinião pública - EDMAR MOREIRA
Este vídeo foi feito a partir de uma edição de vários outros que consegui no YouTube, para um trabalho escolar.
Geração Coca-Cola
Eu estava pensando em nosso mundo capitalista, é impressionante como nós nos adaptamos e nos acostumamos com isto, com esta vida de sempre querer mais até o que não nos é necessário.
Fico incomodada com esta visão, pois associamos produtos duráveis a não duráveis, pensamos que uma roupa já está inutilizável quando a usamos apenas umas cinco vezes.
E falamos assim:
–– Todo mundo já conhece esta roupa!
E daí?!Por acaso quem está vestindo está roupa não somos nós?! Todo mundo já nos conhece também. E não é a roupa que vai conversar com as pessoas nem cumprimentar, somos nós! Nós somos importantes, o conteúdo é importante, a roupa, a sandália podem até transparecer nosso estilo, entretanto não devemos associá-las a algo importantíssimo e com data de validade! Roupa não é comida!
E o pior isto não está acontecendo só com a roupa é com a geladeira, a TV, e com as pessoas...
Sim... As pessoas sim!!! Este capitalismo descontrolado nos tornou arrogantes, preocupamo-nos mais com o dinheiro do que com as pessoas, elas já não servem, a não ser que possam nos ajudar com relação ao vil metal.
Achamos que o amor é sinal de fraqueza, que a arrogância é sinal de força, e que o dinheiro é sinal de poder... Ao invés do dinheiro servir a nós, nós nos tornamos escravos dele.
Esta talvez seja a mais cruel e maléfica das inversões humanas, pois este capitalismo não restringe aos bens materiais. Não! De forma alguma, esta sociedade egoísta, multinacional, acaba nos tornando seres escravos de um sistema.
Eu estava fazendo uma prova de geografia a qual havia perguntas sobre o declínio da URSS, que está associado à falta de preocupação com os produtos duráveis. Em minha cabeça os produtos eram não-duráveis, isto é, o capitalismo me abduziu.
Não só me abduziu como está abduzindo o resto do mundo!
E as multinacionais? Elas estão acabando com a nossa cultura... Os chineses, por exemplo, daqui a pouco estão comendo apenas em fast - food.
Nós estamos em uma época de homogeneização de culturas.
Fico incomodada com esta visão, pois associamos produtos duráveis a não duráveis, pensamos que uma roupa já está inutilizável quando a usamos apenas umas cinco vezes.
E falamos assim:
–– Todo mundo já conhece esta roupa!
E daí?!Por acaso quem está vestindo está roupa não somos nós?! Todo mundo já nos conhece também. E não é a roupa que vai conversar com as pessoas nem cumprimentar, somos nós! Nós somos importantes, o conteúdo é importante, a roupa, a sandália podem até transparecer nosso estilo, entretanto não devemos associá-las a algo importantíssimo e com data de validade! Roupa não é comida!
E o pior isto não está acontecendo só com a roupa é com a geladeira, a TV, e com as pessoas...
Sim... As pessoas sim!!! Este capitalismo descontrolado nos tornou arrogantes, preocupamo-nos mais com o dinheiro do que com as pessoas, elas já não servem, a não ser que possam nos ajudar com relação ao vil metal.
Achamos que o amor é sinal de fraqueza, que a arrogância é sinal de força, e que o dinheiro é sinal de poder... Ao invés do dinheiro servir a nós, nós nos tornamos escravos dele.
Esta talvez seja a mais cruel e maléfica das inversões humanas, pois este capitalismo não restringe aos bens materiais. Não! De forma alguma, esta sociedade egoísta, multinacional, acaba nos tornando seres escravos de um sistema.
Eu estava fazendo uma prova de geografia a qual havia perguntas sobre o declínio da URSS, que está associado à falta de preocupação com os produtos duráveis. Em minha cabeça os produtos eram não-duráveis, isto é, o capitalismo me abduziu.
Não só me abduziu como está abduzindo o resto do mundo!
E as multinacionais? Elas estão acabando com a nossa cultura... Os chineses, por exemplo, daqui a pouco estão comendo apenas em fast - food.
Nós estamos em uma época de homogeneização de culturas.
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