“As Três Graças”, do pintor italiano Rafael
Toma, cá está
Dou-te o que queres
A febre da maçã
Pegue logo
não renegues
Cuidado, olha o tempo!
Já chega o sol
Vamos, ande logo
se apressa
Olha o sol!
Ora, tu não queres?
Mas o que há?
Outra oportunidade?
Ah... não vou dar!
Vaidade?
É pura vaidade
Não vem de mim
Mas é dessa máquina do mundo
que me faz querer amor
[vagabundo
O que me dizes?
Não ouço...
Mas, não! Não fales alto!
Outros querem a febre
Essa febre é que rege
[a vida
O povo que pede
Tanta maçã assim.
Fazer o quê?...
Se isso move o mundo
[todo
E também o mundo
[que está em mim
[Ah! Da próxima vez não peças, toma de mim!]
Um dou-não-dou que quase mata mais que febre terçã. O desejo e a maçã, mas uma maçã é uma maçã e a poesia da maçã, é o disfarce do desejo.
ResponderExcluirgrande abraço,
Oi, Ry. Sim começou maravilhosamente bem. Começou pelo desejo Eros. Começou pela maçã. O paraíso.
ResponderExcluirGrande abraço e obrigada pelas palavras.
Teu comentário foi mais poesia.
Que coisa linda, Renata!
ResponderExcluirApetece mesmo pegar. Será efeito da maçã?
Beijo :)